quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Sem o sol, em dia de sol

    Sempre fui das pessoas mais apaixonadas pelo sol que eu já vi. Amo, não consigo me permitir abalar por muito tempo quando ele tá brilhando lá fora, e se estou livre - leia-se sábados, domingos e feriados - é quase um desespero para colocar o pé pra fora de casa e extrair o máximo do sentimento positivo que é proporcionado pelo astro favorito.
    A questão é... e quando se tem um semana inteira simplesmente lindaaa, céu azul, pássaros contentes, com suaves temperaturas de vinte e poucos graus, e a grande maioria da população enfurnada numa sala fechada, a trabalho? No meu caso, é tortura chinesa... brincadeira muito de mal gosto, e é o que tenho experimentado nessa última semaninha de setembro, que tem, para completar, uma previsão de chuvas e queda na temperatura a partir do final da sexta-feira. Verdade que em dias de temporal, céu cinza e frio absurdo quase ninguém no mundo tem vontade de sair do lar rumo ao ambiente de labuta, mas eu, honestamente, me sinto muito mais conformada no empenhar de tarefas obrigatórias nesses casos. E a prova disso pode ser observada no dia a dia... o rendimento é surpreendentemente maior, a demonstração de vontade de estar onde estou também. É a sensação de não estar perdendo nada por estar aqui, enquanto o sol lá fora só me permite um pensamento constante: Que belo momento para se estar fazendo qualquer coisa no mundo, menos trabalhando.
    Que venha o verão então, para convencer todos os dias de quanto sou feliz com a possibilidade de me escapar do calor portoalegrense no confortável e bombante ar-condicionado, sem mais invejinha dos passarinhos livres e cantarolantes lá fora.

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