terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Quem faz um ano feliz

      Muito do que me influencia na hora de qualificar um filme são as frases de impacto inseridas em alguma cena dele. Até mesmo o "Stuart Little" ganhou pontos comigo esses dias em que peguei um trecho dele em que diz pra sua amiga passarinha (quando ela se diz muito pequena para ter coragem de migrar para o sul): "Um dia me disseram que a gente tem o tamanho que quer ter. Então abra suas asas e voe!". Quase choro! Peço compreensão com o argumento de que é a última semana do ano, afinal, e emoções à flor da pele encontram-se presentes a "dar com um pau".
     E nessa temporada de fim de ano, os pensamentos de retrospectiva me lembraram direto de uma breve frase que me conquistou de imediato do filme "Amor sem Escalas", pronunciada pelo não menos conquistante George Clooney, que era algo assim: “Pense nos melhores momentos de sua vida: você estava sozinho ou acompanhado?”. Isso porque nas minhas introspecções nessa finaleira, o que me vem à mente é uma enxurrada de belas experiências divididas com pessoas sensacionais, pequenos instantes ou longas horas que espero que fiquem registradas pra sempre no mural 'golden' do hipotálamo. Me considero de uma sorte inexplicável por ter conhecido tanta gente especial no decorrer dessa vidinha (sem falar em ter nascido no meio dos mais especiais de todos) e, considerando o 2011 ter sido um ano de forte dedicação ao aproveitar de cada dia com a máxima intensidade, me vi rodeada de gente que possui, de fato, talento na arte de intensificar, gente que me faz rir, que me diverte, que me emociona, que me ouve, que me diz o que pensa, que topa acompanhar indiadas, que me ensina... enfim, que de alguma forma me faz bem e que faz valer o acordar de cada manhã, como também as horas de sono desperdiçadas no decorrer das semanas.
     O que espero, então, desse aninho que nasce na semana que vem, é que seja um ano de evolução em diversas formas, um ano de aprendizado, um ano que nos faça agir mais por nós mesmos do que pelo que os outros pensam, que a gente se convença de que não importa o que se faz da vida, mas o como se leva a vida fazendo aquilo, que a gente nunca deixe de ter objetivos, porque alcançá-los faz sentir o sangue correr nas veias, que a gente dê gargalhadas, sonhe, festeje, viaje, beije, pule e que a gente sofra, chore também, que a gente profundamente sinta. Mas espero também que se trate de mais um giro desse planeta em torno do sol que propicie a continuidade do giro de gente maravilhosa em torno de cada um de nós, porque a felicidade é feita do dia a dia, do agora, do hoje e é, sem dúvida, muuuito mais real quando dividida.
     Feliz 2012!

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